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Famalicão: PSP confirma que polícias “de vários comandos” entregaram armas de serviço sob número de baixas médicas “superior ao habitual”

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 A PSP indicou hoje que polícias de vários comandos do país tentaram entregar as armas de serviço como forma de protesto e avançou que existe “um número de baixas médicas superior ao habitual” entre os agentes.

Num esclarecimento sobe as ações de protesto por parte dos polícias, a direção nacional da PSP dá conta que em determinadas subunidades de diferentes Comandos Territoriais de Polícia existiram “algumas situações em que polícias, ao entrar de serviço, solicitaram para entregar a sua arma de serviço”, mas “tais ações não foram concretizadas”.

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“Atendendo ao plasmado no Estatuto Disciplinar da PSP, os polícias têm que observar as normas legais e regulamentares e as instruções de serviço emanadas pelos superiores hierárquicos, bem como tomar conta de quaisquer ocorrências integradas na esfera da sua competência e utilizar com prudência todos os bens e equipamentos que lhes forem distribuídos ou confiados no exercício das suas funções ou por causa delas, pelo que tais ações não foram concretizadas”, precisa a PSP.

A Polícia de Segurança Pública garante também que, “embora exista um número de baixas médicas superior ao habitual, tal facto não está a colocar em causa a normal prestação de trabalho desta força de segurança”, que continua a manter “elevada capacidade e prontidão operacional”.

Numa ação que surgiu nas redes sociais de apelo à entrega das armas, polícias de vários comandos do país da PSP, sobretudo em Braga e na esquadra do aeroporto de Lisboa, decidiram entregar as armas de serviço como forma de protesto, mas sem sucesso.

O presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP), Paulo Santos, disse à Lusa que os agentes tentaram fazer a entrega, mas não conseguiram porque os superiores hierárquicos não o permitiram por não existir fundamento para o efeito.

Fonte policial adiantou que, como os agentes não conseguiram entregar as armas de serviço, apresentaram baixas médicas.

Paulo Santos esclareceu que estas ações de protesto não estão a ser organizadas pelos sindicatos da PSP.

Na quinta-feira à noite, a plataforma que congrega 11 sindicatos da PSP e associações da GNR apelou aos elementos das forças de segurança para que não se deixassem “cair na tentação” e pedia para não “se exporem a riscos desnecessários” que coloquem “em crise aquilo que tanto demorou a construir”, referindo-se à união de todos os polícias.

“Num período em que os meios humanos e materiais são reduzidos e as responsabilidades cada vez maiores, os problemas psicológicos, tal como o stress, a exaustão e a intolerância, podem agudizar-se”, refere a plataforma, que na quarta-feira organizou no Porto a maior manifestação de sempre de elementos da PSP e da GNR, ao reunir cerca de 20 mil polícias.

Os elementos PSP e da GNR exigem um suplemento idêntico ao atribuído à Polícia Judiciária, estando há mais de três semanas em protestos numa iniciativa de um agente da PSP em frente à Assembleia da República, em Lisboa, que depois se alargou a todo o país.

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