O Papa pediu este sábado, numa vigília pascal com participação reduzida de apenas 200 pessoas, na Basílica de S. Pedro, em Roma, aos crentes cansados da pandemia da covid-19 para não perderem a esperança, apesar dos contínuos “meses sombrios”.

A cerimónia que assinalou o começo do período entre a crucificação de Cristo e a ressurreição no domingo de Páscoa e seguiu o habitual ritual, com o Papa Francisco a acender uma única vela (círio) na basílica às escuras, partilhando depois a sua chama com as outras pessoas, até, finalmente, se acenderem as luzes.

“Nestes meses escuros da pandemia, ouçamos o Senhor ressuscitado enquanto nos convida a começar de novo e a nunca perder a esperança (…) É sempre possível começar de novo, porque há uma nova vida que Deus pode despertar em nós, apesar de todos os nossos fracassos”, referiu o chefe da igreja católica.

Neste domingo de Páscoa, o Papa presidirá à eucaristia da Páscoa perante um grupo igualmente pequeno de fiéis e dirigir a sua tradicional “Urbi et Orbi”, a bênção “à cidade e ao mundo”. Ao contrário dos anos anteriores, o Papa Francisco celebrará o serviço religioso na basílica e dirigirá a bênção no altar, para evitar que se formem multidões.