Região
Legislativas: Bloco de Esquerda e CDS deixam de ter deputados no distrito de Braga
O PS ganhou no domingo as eleições legislativas no distrito de Braga, conseguindo aumentar para nove o número de deputados, e os restantes lugares distribuíram-se pelo PSD (oito) e, pela primeira vez, pelo Chega (um) e pela IL (um).
Em 2019, o PS, então com 36,40% dos votos, tinha conquistado oito mandatos, o mesmo número do que o PSD (34,08%). A distância entre os partidos aumentou este ano, com os socialistas a obter 42,01% (207.793 votos) e os sociais-democratas a registar 34,78% (172.007).
O Bloco de Esquerda e o CDS-PP perderam os lugares que tinham no parlamento por este círculo – dois e um, respetivamente.
Enquanto os bloquistas passaram de 8,88% em 2019 para 3,75% este ano (de terceira para quinta força política no distrito), o CDS diminuiu a percentagem de votos de 4,11% para 1,66% (de quarta para sétima força).
No terceiro e no quarto lugar surgem, respetivamente, Chega e Iniciativa Liberal (IL), com um deputado cada, um cenário inédito em Braga. O Chega teve 28.771 votos e elegeu António Peixoto, e os liberais conseguiram 21.429 e elegeu Rui Garcia da Rocha.
Pelo PS foram eleitos José Luís Carneiro (secretário-geral adjunto do partido), Maria Elisabete Matos, Joaquim Barreto, Hugo Pires, Palmira Fernandes da Costa, Luís Soares, Eduardo Oliveira, Anabela Real e Pompeu Martins.
André Lima, Firmino Marques, Maria Clara Marques Mendes, Carlos Ribeiro dos Reis, Jorge Oliveira, Maria Gabriela Rodrigues da Fonseca, Bruno Coimbra e Carlos Cação vão ocupar a bancada do PSD.
Foram 17 as candidaturas que no domingo disputaram as legislativas no distrito de Braga, que elege 19 deputados, sendo o terceiro maior ‘contribuinte’ para a formação da Assembleia da República, depois de Lisboa e do Porto.
Dos 776.539 inscritos no distrito, foram no domingo às urnas 494.602 eleitores.
Nos atos eleitorais para a Assembleia da República, PSD e PS têm alternado como partidos vencedores neste território.
Composto por 14 municípios, o distrito perdeu habitantes na última década, segundo os Censos 2021, mas a capital de distrito ganhou população de forma significativa.
Das 14 câmaras do distrito, nove são detidas pelo PSD, sozinho ou coligado, e as restantes cinco pelo Partido Socialista.
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