Uma mulher está a ser acusada pelo Ministério Público de ter encomendado o rapto do seu companheiro, por achar que este a traía, avança o jornal O Minho.

Tudo terá acontecido em outubro de 2020, quando a mulher supostamente contratou sete elementos de um grupo de assaltantes para levarem o seu companheiro para serra do Gerês, baterem-lhe e abandona-lo nu e sem meios de regresso.

A mulher terá pago 1.200 euros por este serviço, os supostos criminosos que atacaram a vítima, um operário fabril de 38 anos, usando o carro do próprio para levarem a cabo o rapto.

A vítima conseguiu mesmo fugir dos seus alegados agressores quando, em alta velocidade, conseguiu abrir a porta do carro e saltar fora da viatura, conseguido fugir com múltiplos ferimentos que o levaram, mais tarde, para ser tratado no Hospital de Braga.

Sem o “raptado”, que havia escapado, os criminosos incendiaram o veículo em Vila Verde.

Por sua vez a mulher que encomendou o “serviço” não pagou a quantia acordada, já que a “missão” que deu aos raptores não tinha sido cumprida.

Insatisfeitos com esta conclusão, os criminosos começaram a ameaçar, não só a sua “cliente” como os seus familiares.

Com isto tudo, a mulher queria alegadamente “dar uma lição” ao seu marido por achar que ele tinha várias ligações amorosas com outras mulheres, com quem trocava mensagens no Instagram.

Foto: O Minho / DR