País
Exército suspende curso de Comandos. Militar precisa de transplante
O militar do 138.º Curso de Comandos que está internado na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) do Hospital Curry Cabral, para onde foi transferido na sexta-feira, vai ser submetido a um transplante hepático (transplante de fígado), anunciou, este sábado, o Exército.
Em comunicado, o Exército informa que o militar se mantém “numa situação estável, mas com assumida insuficiência hepática”.
“Perante este quadro, foi tomada a decisão médica de proceder a transplantação hepática, a ocorrer quando estiverem reunidas as condições técnicas e logísticas”, revela.
A mesma nota informa ainda que as atividades do 138.º Curso de Comandos foram interrompidas.
“Por determinação do General Chefe do Estado-Maior do Exército, encontram-se interrompidas as atividades do 138.º Curso de Comandos, até se apurarem, com brevidade mas com a máxima precisão, as conclusões do Processo Averiguações e da Inspeção Técnica Extraordinária aquela ação de formação militar”, informa.
Recorde-se que o Exército deu a conhecer que, durante a tarde de quarta-feira, um militar que frequentava o curso dos comandos “sentiu-se indisposto” durante uma “marcha corrida de cinco quilómetros”, no Regimento de Comandos da Serra da Carregueira, no distrito de Lisboa, tendo o mesmo sido “prontamente assistido” por dois socorristas e encaminhado para a Unidade de Saúde do Regimento de Comandos.
“Após avaliação, foi detetada alteração do estado de consciência, pelo que foram realizadas manobras de reanimação […]”. Já no Hospital São Francisco Xavier, onde se encontrava internado em UCI até sexta-feira, antes de ser transferido para o Curry Cabral, esteve em vigilância, “sedado e ventilado, com um perfil hemodinâmico estável”.
Ainda na quarta-feira, pela hora do jantar, um outro militar sentiu-se indisposto e foi encaminhado para a unidade de saúde daquele regimento.
Depois de dar entrada na unidade de saúde para observação, “sofreu uma interrupção súbita das funções cardíaca e respiratória”, mas foi reanimado pela equipa médica no local. No entanto, acabou por ser transportado para o Hospital Amadora-Sintra, “por necessidade de avaliação complementar”. Na quinta-feira, o Exército revelou que este militar já tinha obtido alta hospitalar.
Também numa nota emitida mais cedo, este sábado, o Exército tinha dado conta de que “todos os militares que foram observados no Hospital das Forças Armadas já obtiveram alta, e encontram-se recuperados nos respetivos domicílios”.
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