O treinador do Famalicão admitiu hoje que o momento da equipa da I Liga de futebol não é o melhor, mas garantiu que a ideia de jogo, na teoria, não vai mudar na partida com o Vitória de Guimarães.

João Pedro Sousa salientou, em conferência de imprensa de antevisão da partida da 25.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, a necessidade de a equipa ser mais “eficaz, competente, e intensa”, mas assegurou que, na teoria, não há nada para alterar.

“Do outro lado está uma equipa que tem feito um campeonato extraordinário, uma equipa difícil de bater, que faz golos com facilidade, dificulta muito o trabalho ofensivo das equipas adversárias. Temos de continuar a evoluir. A evolução tem sido algo lenta em determinados momentos. Nem são questões táticas, tem que ver com o estado de maturação da equipa. Temos de evoluir nesses aspetos todos para sermos competitivos e na prática ganhar o jogo. Na teoria não muda nada”, referiu.

O treinador famalicense abordou ainda a insatisfação sentida no grupo após o empate em casa frente ao Boavista na última jornada.

“As conversas com o presidente acontecem sempre no final do jogo. Naturalmente ele não estava contente, porque não ganhámos. Eu para estar insatisfeito não é preciso não ganhar o jogo, mas por várias razões. Outro ponto importante foi que os adeptos não ficaram contentes com o resultado, não estão contentes como estamos a jogar. Aceito isso”, referiu.

Nesse encontro com os ‘axadrezados’, João Pedro Sousa jogou com um sistema tático pouco habitual, com três centrais. Questionado sobre a estratégia que irá utilizar frente ao Vitória de Guimarães, o treinador preferiu não revelar pormenores.

“Hoje, felizmente, estou bem mais à vontade para analisar e depois decidir se jogamos com os três defesas ou com uma linha de quatro, se jogamos com um avançado e um número 10 ou com dois avançados. Vou deixar a dúvida no ar, sendo que a equipa se sente mais confortável depois deste jogo”, afirmou.

Mas, se relativamente a isso decidiu guardar segredo, já em relação ao regresso de Cádiz ao ‘onze’ foi bem perentório.

“O Cádiz será sempre importante para nós pelo registo que tem, ao nível da concretização. Se queremos ganhar temos de marcar golos. Neste momento o Cádiz é o jogador que dá mais garantias. Irá jogar seguramente, está totalmente adaptado à nossa forma de jogar. Mesmo com esta alteração tática, se optarmos por isso, não tem dificuldades em assumir este papel”, garantiu.

O Famalicão, nono classificado, com 27 pontos, joga este sábado, às 20:30, no terreno do Vitória de Guimarães, em quinto, com 44, em jogo da 25.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, que será arbitrado por Iancu Vasilica, da Associação de Futebol de Vila Real.