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Benfica, Porto e Sporting falam demasiado em arbitragens “mas eu não pago esse cartório” -Miguel Ribeiro

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O presidente da SAD do Famalicão, Miguel Ribeiro, responsabilizou hoje os três ‘grandes’ pelo clima de hostilidade na comunicação do futebol português, reforçando que o estado atual pode condicionar a venda dos direitos televisivos para a centralização, em 2028.

Em participação no 17.º Congresso Internacional de Futebol da Universidade da Maia, o dirigente, que viu os famalicenses conquistarem o campeonato nacional de sub-19, bem como a Taça de Portugal feminina, esta temporada, considera que Benfica, FC Porto e Sporting, através de estratégias de comunicação de condicionamento às arbitragens, tornam a I Liga um produto pouco atrativo, alertando que não “está a ser preparado um momento macro”, a centralização dos direitos televisivos, à semelhança do que já acontece nos principais campeonatos europeus.

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“Hoje temos um produto complicado de vender e percebemos a dimensão da comunicação quando vemos o quanto estamos a comunicar hoje e quão mal estamos a fazê-lo. Em 2028, temos um grande desafio que é a centralização e a forma como estamos a viver todo este ‘métier’ leva-nos a perguntar como vamos vender o nosso produto. Era altura de estar a embelezá-lo para o vender. Se comprarem um carro em segunda mão, se tiver esbarrado não o compram. Se estivermos algum tempo a embelezá-lo, em que o arranjamos, pintamos, e pomo-lo a brilhar, seguramente que o compram a um preço superior”, explicou, na palestra intitulada de “Comunicação no Futebol”.

Miguel Ribeiro rejeitou responsabilidades relativas a essa problemática, afirmando que apenas cabe ao seu emblema comunicar da forma que considera correta, uma vez que, face à “sua pequena dimensão” social, o Famalicão não pode alterar o panorama atual.

“Acho que a responsabilização assenta pouco em nós. Não me quero estar a desculpar, mas não diria que seja do Sporting de Braga para baixo. Os três maiores são os grandes responsáveis por sairmos do contexto de discutir o jogo e o jogador. Discutimos muito pouco se o Sporting baixa e ataca a profundidade ou se precisava de um ‘nove’, ou se o Benfica do Schmidt usa os laterais para ganhar superioridade, ou se o Sérgio [Conceição] baixa o bloco… zero. Andamos sempre com o árbitro, mas eu não pago esse cartório porque acho que os três ou quatro por cento que não são dos três ‘grandes’ não têm expressão nisto”, afirmou.

O presidente referiu-se ainda à polémica em torno do alegado insulto racista que o médio do Famalicão, Santiago Colombatto, terá proferido ao portista Pepe, na segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal, para ilustrar aquilo que considera ser o desajuste nas prioridades dos clubes e comunicação social.

“Na meia-final do Dragão, em que fizemos um grande jogo, durante 30 minutos, o desgraçado do treinador do Famalicão só tentava demonstrar como é que conseguimos jogar e só podíamos responder a um tipo que diz que outro tipo lhe chamou ‘mono’, que curiosamente até é branco, o que não deixa de ser interessante. Portanto, vejam como esta comunicação é hostil, porque nem se cuidou de saber se ele era branco, mas diz que lhe chamaram macaco ou ‘mono’, o que é absurdo. Centrou-se na forma como o treinador festejou, se foi ao nosso banco e ninguém se centrou no nosso plano de jogo extraordinário. Demorámos 34 minutos a falar do jogo”, afirmou.

O 17.º Congresso Internacional de Futebol da Universidade da Maia, que homenageia o professor catedrático José Neto, formador de treinadores e observador nas equipas técnicas de José Maria Pedroto e Artur Jorge no FC Porto, realiza-se entre hoje e 06 de junho.

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