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Famalicão: palavras azedas e ânimos exaltados entre deputados na Assembleia Municipal

Não foi a primeira vez que os deputados municipais Jorge Costa, do PS, e Armindo Gomes, do CDS-PP, se envolveram em picardias na Assembleia Municipal de Famalicão, mas na sessão desta terça-feira, à noite, as palavras azedas subiram de tom e só pararam com a intervenção do presidente do órgão.

Tudo aconteceu no ponto cindo da ordem de trabalhos, relativo ao concurso para a aquisição de serviços de vigilância, O socialista e líder da bancada do PS, Jorge Costa, veio dizer que um assunto aparentemente inócuo, “demonstra um problema político grave, que é a soberba desta maioria, convencida que já ganhou em 2025, porque estamos a falar de contratos para um ano a seguir às eleições”.

Armindo Gomes, que também é líder da bancada do CDS, em resposta, acusou o socialista de “fazer show-off no púlpito”. “Encosta-se aqui [à parede], a pensar dormir uma sesta para castigar estes deputados e presidentes de junta, para irem embora de manhã, por coisas que não representam nada”, afirmou.

Jorge Costa pediu, então, intervenção para dizer que às vezes tem que se encostar porque tem “os pés rasos e problemas de equilíbrio”.

E é quando está a fazer esta intervenção que Armindo Gomes, da plateia, lhe diz qualquer coisa, que não é percetível, na gravação e que leva o socialista a chamar “parvo ao deputado centrista, num tom exaltado.

O presidente da Assembleia Municipal, Nuno Melo, pede contenção, ainda se ouve Armindo gomes a dizer “se desequilibra, p problema é seu” e depois Jorge Costa dirige-se a Armindo Gomes e pergunta; em tom irado: “o senhor tem coragem de me dizer isso na cara?”.

Nuno Melo tentou alamar os dois deputados que, do seu lugar, continuaram a trocar palavras com os ânimos exaltados.

Nuno Melo alertou que “tudo o que estava ali a passar estava a ser transmitido em direto” e pediu respeito e ponderação a ambos.

Com algum custo, os ânimos acabaram por serenar e os trabalhos continuaram, com muito deputados a abanar a cabeça em sinal de reprovação pelo que tinha acontecido.

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