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Portugal já reservou de 7,5 milhões de testes de diagnóstico de covid-19

O secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, fala aos jornalistas durante a conferência de imprensa sobre a covid-19 realizada no Ministério da Saúde, em Lisboa, 14 de abril de 2020. Portugal regista hoje 567 mortos associados à covid-19, mais 32 do que na segunda-feira, e 17.448 infetados (mais 514). MANUEL DE ALMEIDA/POOL/LUSA

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, anunciou hoje que Portugal fez uma reserva de 7,5 milhões de testes de diagnóstico de covid-19 que devem chegar no início do ano.

O governante durante a habitual conferência de imprensa destinada a atualizar a informação relativa à pandemia de covid-19 em Portugal, explicou que fez uma reserva de 7,5 milhões de testes de diagnóstico de covid-19 que devem chegar no início do ano.

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“Trata-se de uma reserva que pode ou não ser ativada, mas que diz respeito à nossa preparação e à nossa resposta futura”, afirmou.

Os testes de antigénio usados em Portugal têm padrões de desempenho com sensibilidade igual ou superior a 90%, de acordo com o secretário de Estado.

Lacerda Sales justificou que os testes não começaram a ser usados mais cedo porque é preciso “dar tempo à ciência”.

“Há dois meses os testes disponíveis não ofereciam estas garantias”, acrescentou.

O presidente do Instituto Nacional de Saúde (INSA), Fernando Almeida, adiantou, também na conferência de imprensa, que os testes rápidos são “uma ferramenta espantosa, fundamental”, sobretudo ao nível de uma maior capacidade de testagem com critério e de se atuar com muito mais rapidez, interrompendo com a cadeia de transmissão do novo coronavírus SARS-Cov-2, que provoca a doença covid-19.

“O que pretendemos é acelerar muito mais a nossa capacidade de resposta”, explicou.

Alertou, no entanto, para a necessidade de “algum cuidado” para não confundir testes rápidos de outra natureza.

Portugal foi um dos primeiros países a aderir a este sistema e toda esta questão tem de ser vista “com algum rigor”, na colheita e na leitura, defendeu.

“Os serviços têm de ser perfeitamente regulamentados e os profissionais devem ser habilitados também. É uma ferramenta espantosa, mas precisamos de ter muito cuidado com a regulação porque Portugal precisa de saber quantas pessoas tem infetadas”, referiu.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 1.360.914 mortos resultantes de mais de 56,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 3.762 pessoas dos 249.498 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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