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Covid-19: Sindicatos médicos insatisfeitos com soluções apresentadas pelo Governo

Os sindicatos médicos consideram “aquém das menores expectativas” as soluções apresentadas pelo Governo para compensar os trabalhadores do Serviço Nacional de Saúde envolvidos no combate à pandemia da covid-19.

Num comunicado conjunto hoje divulgado, a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) referem que “as soluções” que lhes foram apresentadas na quinta-feira pelo secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, estão “aquém das menores expectativas dos trabalhadores médicos”.

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Segundo a FNAM e o SIM, a compensação aos trabalhadores do SNS apenas se reporta “ao período de vigência do estado de emergência que vigorou em março e abril, não contemplando o enorme esforço da classe a partir dessa data” e “no futuro que se prognostica”.

Por outro lado, invocam ainda, a solução do Governo “restringe o universo” dos profissionais de saúde “que serão elegíveis para a dita compensação”.

Em declarações à Lusa, o presidente da FNAM, Noel Carrilho, disse que a compensação prevista — um dia de férias por cada 80 horas de assistência direta a doentes covid e metade da remuneração num pagamento único — deixa de fora muitos médicos, incluindo os que igualmente contribuíram para o “esforço extraordinário” de combate à pandemia, mas que estiveram “na retaguarda” fazendo também “sacrifícios”, como suspenderem as férias.

A pandemia da covid-19 provocou pelo menos 1.360.914 mortos resultantes de mais de 56,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência noticiosa francesa AFP.

Em Portugal, morreram 3.762 pessoas dos 249.498 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A covid-19 é uma doença respiratória causada por um novo coronavírus (tipo de vírus) detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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