Depois de várias empresas terem confirmado as altas taxas de sucesso para as suas vacinas de combate à covid-19, incluindo a Pfizer e Moderna, um dos co-fundadores da farmacêutica BioNTech (parceira da Pfizer na criação da nova vacina) prevê que o fim da pandemia esteja mais perto do que pensam alguns dos responsáveis da Organização Mundial de Saúde.
Segundo Ugur Sahin, será possível observar o efeito da vacina já no próximo verão e que no inverno de 2021 a grande parte das pessoas e do mundo já terá voltado à normalidade.
Em entrevista à BBC Sahin afirmou também que os resultados dos testes à nova vacina deverão revelar que esta é capaz de impedir a propagação da doença, assim como impedir que se desenvolvam os sintomas associados à mesma.
“Estou extremamente confiante que a propagação será reduzida – não 90% mas talvez em 50% – mas não nos devemos esquecer que até essa redução para metade pode resultar num declínio acentuado no contágio”, explica.
Com a meta imposta de distribuir 300 milhões de doses da nova vacina até abril de 2021, o co-fundador da BioNTech, prevê que esta comece a ser disponibilizada entre o final deste ano e o início do próximo.
“O verão vai ajudar-nos a diminuir o rácio de infeções e é absolutamente essencial que tenhamos uma taxa de vacinação alta antes do outono-inverno do próximo ano”, sublinha Sahin.