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Coivid-19: 132 testes rápidos já foram utilizados pela Administração Regional de Saúde do Norte

Foram disponibilizados à Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N) 13.600 testes rápidos, dos quais 132 já foram usados “na primeira semana” em lares e Áreas Dedicadas para Doentes Respiratórios (ADR), registando 55 positivos à covid-19, foi revelado esta terça-feira.

A ARS-N especificou que recebeu 13.600 testes rápidos provenientes da Reserva Estratégica Nacional, em declarações prestadas ao orgãos de comunicação.

“Neste momento já efetuámos testes rápidos em ADR e em lares. Fizemos na primeira semana, ainda em fase de teste, 132 testes, tendo 55 sido positivos (41,67%) e 77 negativos”, descreveu fonte da ARS-N.

Sobre os testes negativos, a mesma fonte adiantou que foi repetida a colheita por RT-PCR (testes moleculares).

“Prevemos nesta semana aumentar de forma significativa os testes realizados”, acrescenta a ARS-N.

Ao final da noite, depois de uma audição de quase sete horas e concluída com as respostas às questões de 80 deputados, Marta Temido esclareceu a estratégia de utilização destes testes rápidos no combate à pandemia de covid-19 e salientou que o assunto foi trabalhado pelos serviços partilhados do Ministério e pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

“Precisávamos de garantir que alguns aspetos relacionados com o registo destes casos como casos positivos – sendo que a definição internacional de caso ainda está associada à realização de um teste PCR [a metodologia de referência] – eram respeitados”, disse a governante.

A Estratégia Nacional de Testes para SARS-CoV-2, publicada em 26 de outubro, determina que em situações de surto em escolas, lares ou outras instituições devem ser utilizados preferencialmente testes rápidos no sentido de aplicar “rapidamente as medidas adequadas de saúde pública”.

Em situação de surto (como, por exemplo, escolas, estabelecimentos de ensino, Estruturas Residenciais Para Idosos (ERPIs) e instituições similares/fechadas) devem ser utilizados, preferencialmente, testes rápidos de antigénio (TRAg)”, refere a estratégia divulgada pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

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