As medidas restritivas inerentes ao Estado de Emergência têm sido verdadeiramente dramáticas para alguns negócios e os setores da restauração e cultura têm sido dos mais afetados.
Esta sexta feira ocorreu uma manifestação, no Porto, na Avenida dos Aliados. Apesar de se prever pacífica, os ânimos exaltaram-se por parte de polícias e cidadãos que garantem estar “a pão e água”.
Este sábado, centenas de empresários e trabalhadores da restauração, eventos culturais e animação noturna reuniram-se no Rossio, em Lisboa, para lutar por mais apoios por parte do Governo.
“Estão a matar 100% dos restaurantes por 3% do contágio”, “Queremos trabalhar, deixem-nos viver” ou “Não há saúde sem economia” são algumas das frases que se podem ler nos cartazes de alguns dos manifestantes, revela a Agência Lusa.
À semelhança de ontem, os vários intervenientes queixam-se de terem sido obrigados a despedir trabalhadores, nomeadamente no setor da animação cultural, mas também na restauração, na hotelaria, nas discotecas e bares noturnos e nos transportes de turistas.
Fotografia: LUSA