O alerta foi feito por sindicatos dos três setores. Médicos, enfermeiros e auxiliares estão exaustos e a ver as suas férias serem suprimidas devido à exigência da pandemia de Covid-19, que têm vindo a sobrecarregar os hospitais, avança a Renascença.
Jorge Roque da Cunha, presidente do Sindicato Independente dos Médicos, considera que o cancelamento de férias dos médicos é “fruto da incapacidade de organização” e “fruto de uma atitude de um Governo que desvalorizou a pandemia” de Covid-19. O responsável salientou ainda que “há, neste momento, menos médicos no Serviço Nacional de Saúde do que em 2019″, uma vez que no fim do ano mais de 600 médicos foram para a reforma.
“A perceção de que os médicos são pessoas, têm família e que, se não estiverem descansados, se não estiverem com a cabeça fresca, naturalmente dificilmente conseguirão combater a pandemia com a coragem que têm tido”, acrescenta Roque da Cunha.
A situação está a ocorrer um pouco por todo o país, mas com mais incidência na região de Lisboa, revelam dados apresentados pela mesma fonte.
