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Um terço dos mortos da covid-19 estavam em lares de idosos

[EDITORS PLEASE NOTE: FACES OF PATIENTS CANNOT BE SHOWN] Patients at Ling Kwang Home for Senior Citizens in Serangoon Garden taking part in a physiotherapy session. It is becoming increasingly difficult to find an empty bed at nursing homes across Singapore, as many are running at full or almost-full capacity. Homes run by voluntary welfare organisations (VWOs), in particular, have long waiting lists, given the limited number of subsidised beds.##########X##########CAROLINE CHIA

 Um terço das pessoas que morreram com covid-19 em Portugal estavam em lares de idosos, afirmou hoje a ministra da Saúde, indicando que das 3.250 que morreram desde o início da pandemia, 1.090 estavam em lares.

Na conferência de imprensa de acompanhamento da pandemia da covid-19, Marta Temido indicou que houve “1.090 óbitos em pessoas cujo domicílio era numa estrutura residencial para idosos”, o que equivale a 33 por cento do total de mortes.

Questionada sobre o excesso de mortalidade não-covid do último mês divulgado hoje pelo Instituto Nacional de Estatística, a resposta de Marta Temido foi que a doença “obrigou os sistemas de saúde a concentrarem-se na resposta à pandemia” e que isso tem “efeitos naquilo que é a resposta a outras patologias.

A conclusão da ministra é que, com menos de metade do excesso de mortalidade do último mês face à média dos últimos cinco anos a ser atribuível à covid-19, “o Serviço Nacional de Saúde só poderá concentrar-se no que é a resposta às outras patologias a tempo inteiro quando se resolver o problema da resposta à pandemia”.

De acordo com dados preliminares revelados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística, “46,5% do acréscimo de óbitos entre 05 de outubro e 01 de novembro relativamente à média dos últimos cinco anos deveu-se a óbitos por covid-19”: das 1.132 mortes acima da média que se verificaram nesse período, 526 foram atribuídas a covid-19.

A doença provocada pelo novo coronavírus provocou menos de um terço (29,3%) das 8.686 mortes a mais face à média dos últimos cinco anos registadas entre 02 de março e 01 de novembro.

“O estudo efetivo destes números carece de tempo. Não dispomos ainda de resultados preliminares, mas no início do ano que vem haverá, esperamos, informações sobre este tema”, acrescentou a ministra.

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