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Organizações Zero e Quercus pedem o fim da venda de esquentadores e caldeiras a gás

As organizações ambientalistas portuguesas Zero e Quercus juntaram-se hoje ao apelo de dezenas de organizações europeias que querem que a União Europeia (UE) impeça a venda de esquentadores e caldeiras a gás natural a partir de 2025.

Impedir a venda de novas caldeiras a gás após 2025 pouparia 110 milhões de toneladas de emissões de dióxido de carbono (CO2) por ano até 2050, dizem.

O apelo surge a propósito do Fórum de Consulta, nos dias 27 e 28, no qual técnicos representantes dos Estados membros, da indústria e da sociedade civil irão discutir as propostas da Comissão Europeia de revisão do regulamento de conceção ecológica para os aparelhos de aquecimento ambiente e água.

Nos próximos meses haverá depois uma votação da proposta da Comissão, com a Zero a dizer em comunicado que espera “uma posição ambiciosa da parte de Portugal”.

A Quercus, também em comunicado, refere, como a Zero, que foi enviada uma carta ao vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans, na qual se apela à eliminação gradual da venda de caldeiras e esquentadores alimentados a combustíveis fósseis. A carta é assinada pelas duas organizações e por mais três dezenas de congéneres europeias, empresas e representantes políticos locais.

As duas associações lembram os objetivos da UE de alcançar a neutralidade carbónica em 2050, e de ter uma redução de emissões em 2030 até 55%, pelo que consideram que não impedir a venda de esquentadores e caldeiras a gás natural a partir de 2025 é estar desalinhado com as metas de descarbonização.

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