Sociedade
Famalicão: Incêndio de Vermoim em fase de rescaldo. Cerca de 80 hectares de mato e floresta consumidos
Reportagem Fama Rádio e Televisão
O incêndio deste fim de semana na freguesia de Vermoim, em Famalicão consumiu perto de 80 hectares de mato e floresta, segundo um balanço , ainda provisório, avançado à Fama Rádio e Televisão pelo vereador da Proteção Civil Municipal, Ricardo Mendes.
Neste momento o incêndio, que afetou sobretudo Vermoim, mas que chegou também às freguesias de Requião e Vale S. Martinho, está em fase de consolidação e rescaldo. Segundo a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, esta manhã permaneciam no terreno 17 operacionais e quatro viaturas. De resto, Ricardo Mendes adiantou que, nos próximos três dias, vai manter-se no local uma equipa de vigilância, tendo em conta as condições atmosféricas que apontam para risco máximo de incêndio, por forma a evitar reacendimentos.
Momentos de aflição
Este é o maior incêndio no concelho de Famalicão registado este ano. As chamas deflagraram no sábado, tendo, nesse dia, ardido cerca de 16 hectares de mato e floresta. Ontem, domingo, de manhã, as chamas regressaram e tomaram grande proporção a partir do início da tarde, chegando muito perto de habitações, o que provocou momentos de grande aflição entre os moradores.
Ricardo Mendes assinala que não se registaram danos pessoais e as habitações também conseguiram ser poupadas, apenas ardeu uma casa devoluta que já estava em ruínas.
A Estrada Nacional 206, que faz a ligação entre Famalicão e Guimarães, esteve cortada ao trânsito, na zona de Vermoim durante cerca de três horas. Durante a tarde, a Junta de Freguesia de Vermoim chegou a lançar um apelo, na sua página de Facebook, para que as pessoas não se desloquem para o local do incêndio.
90 bombeiros a combater as chamas
No total, o combate ao fogo mobilizou, durante o dia de ontem, cerca de 90 operacionais das três corporações de bombeiros do concelho e ainda de uma brigada de corporações de bombeiros da zona do Grande Porto. Houve ainda a ajuda de um meio aéreo que atuou durante a manhã e a partir do meio da tarde.
Apesar do susto e da aflição das populações, segundo o vereador da Proteção Civil, apenas houve necessidade de retirar pessoas que estavam numa casa, devido ao fumo e às fagulhas. Porém, “foi apenas por breves momentos”.
Há sete anos que não se registavam incêndios florestais nesta zona do concelho.
Tendo em conta o alerta vermelho para o perigo de incêndio florestal que está em vigor para os próximos três dias, Ricardo Mendes aconselha as pessoas a terem o máximo cuidados e a respeitar as recomendações da proteção civil. O responsável camarário aproveita também para para agradecer o trabalho e o esforço dos bombeiros do concelho no combate às chamas “que se afigura muito difícil, tendo em conta o vento e as altas temperaturas que se fizeram sentir na tarde de ontem”.
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