Braga
Suspeito é presente este sábado a interrogatório no Tribunal de Famalicão

O Palácio de Belém emitiu hoje uma nota oficial, informando que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, contactou familiares próximos do jovem estudante que perdeu a vida em Braga. O chefe de Estado expressou as suas condolências e manifestou a expectativa de que a justiça seja célere e eficaz neste caso. “Tal como em situações semelhantes, o Presidente da República, dentro dos limites das suas competências constitucionais, acompanhou o ocorrido em Braga e falou com familiares próximos da vítima para apresentar os sentidos pêsames, e espera que seja feita justiça”, pode ler-se na comunicação divulgada na página da Presidência da República.
A Polícia Judiciária (PJ) anunciou, na quinta-feira, a detenção do principal suspeito do homicídio do jovem de 19 anos, ocorrido nas imediações do Bar Académico, em Braga, na madrugada de sábado. Segundo informações fornecidas por fonte policial à agência Lusa, o detido, um indivíduo de 27 anos, é indiciado pelo crime de homicídio qualificado.
A vítima, um aluno do 12.º ano da Escola Secundária D. Maria II, conhecido pelos seus amigos como ‘Manu’, foi atacado com uma arma branca junto à porta do referido bar, localizado no campus da Universidade do Minho. Apesar dos esforços médicos, o jovem não resistiu aos ferimentos e faleceu no hospital.
Em comunicado, a PJ detalhou que a detenção do suspeito ocorreu após diligências investigativas contínuas, revelando que o mesmo se encontrava em fuga, escondido numa área isolada do interior do país, e preparava-se para sair do território nacional. “Das diligências ininterruptas entretanto realizadas pela PJ, foi possível identificar, localizar e deter o agressor, que já se encontrava em fuga, refugiado numa zona isolada do interior do país e a preparar-se para fugir para o estrangeiro”, declarou a polícia.
A investigação da PJ apurou que o crime resultou de uma escalada de violência após uma discussão verbal que levou à expulsão de membros de dois grupos distintos do interior do estabelecimento. “Depois, já no exterior do bar, voltaram a envolver-se em confrontos, desta vez com agressões físicas, tendo o suspeito, utilizando uma faca, golpeado a vítima, um jovem de 19 anos, na zona torácica e membro superior direito, lesão que veio revelar-se fatal, apesar do socorro de emergência”, detalhou o comunicado.
Uma fonte judicial adiantou à Lusa que o detido será presente a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Vila Nova de Famalicão, no sábado, para a aplicação de medidas de coação.
O suspeito, Mateus Machado, de 27 anos, já tinha sido condenado a uma pena de dois anos e três meses de prisão efetiva, por integrar nos Estados Unidos um grupo de assaltantes à mão armada. De acordo com o “Jornal de Notícias”, a Agência para Integração, Migrações e Asilo (AIMA) já tinha indeferido o pedido de autorização de permanência e de residência em Portugal
O incidente, que ocorreu por volta das 05:30, teve origem numa rixa que envolveu cerca de 20 pessoas, segundo informações da PSP. O edifício do bar, pertencente à Universidade do Minho, é explorado por um empresário através de uma concessão da Associação Académica. Após o homicídio, o edifício foi alvo de dois incêndios, resultando em danos parciais.

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