O Governo anunciou este domingo as diretrizes para o regresso às aulas presenciais no ensino superior, recomendando testes rápidos de antigénio regulares, pedindo às instituições para garantirem condições para que possam acontecer.
O anúncio das recomendações refere que a realização de rastreios regulares “pode constituir uma medida adicional às medidas não-farmacológicas para uma retoma mais segura das atividades educativas e letivas presenciais”.
“A periodicidade para a realização de testes rápidos de antigénio, em programas de rastreio, não está definida, sendo os intervalos mais estudados os de mais do que um teste por semana, um teste a cada sete dias, e um teste a cada quatro dias”, adianta o documento.
A testagem no Ensino Superior, tanto nas instituições públicas como privadas, será feita em cooperação com a Cruz Vermelha Portuguesa, com um “programa de testagem para garantir que todos os estudantes e colaboradores podem fazer os testes nas instituições; naturalmente”, disse Manuel Heitor.
Apesar do acordo, o ministro esclarece que as instituições “quiserem adotar os seus próprios programas ou adotar programas de autarquias também o podem fazer.”
Segundo a nota de imprensa das duas direções-gerais, as instituições do ensino superior que queiram aderir a este programa articulado com a Cruz Vermelha, deverão informar a DGES a partir do dia 23 e, preferencialmente, até 30 de março”, através da página oficial na internet.
A retoma das aulas presenciais no ensino superior está prevista para 19 de abril.