A Casa de Santiago e o respetivo aqueduto, na freguesia de Castelões, concelho de Vila Nova de Famalicão, estão em vias de serem classificados como monumento de interesse público, segundo anúncio hoje publicado em Diário da República.
Assinado pelo diretor-geral do Património Cultural, João Carlos dos Santos, o anúncio fixa um prazo de 30 dias para a consulta pública do processo, que visa não só a classificação como a fixação da respetiva zona especial de proteção.
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Após essa consulta, a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) vai propor à Secretaria de Estado da tutela a classificação como monumento de interesse público.
Segundo se lê na página da Direção-Geral do Património Cultural, a Casa de Santiago pertence à quinta com o mesmo nome, que terá tido origem na Idade Média.
A casa é um solar do século XVIII, que se encontra em “razoável estado de conservação”, carecendo de manutenção.
O Aqueduto de Castelões está situado num pequeno vale entre os lugares de Santiago e da Bouça e é pertença da Casa de Santiago.
Presume-se que tenha sido mandado construir no século XVIII, sendo a sua feição “muito semelhante” aos arcos de Vila de Conde.
A sua construção teve como objetivo a condução de água de duas linhas para a casa e terras da Quinta de São Tiago.
O aqueduto é constituído por 17 arcos de volta perfeita, de traçado irregular, e seu estado de conservação é “razoável”, mas necessita de limpeza da vegetação existente, de forma a não deteriorar a pedra.
