O presidente do PSD, Rui Rio, e o secretário-geral do partido, José Silvano, vão ficar em isolamento profilático durante 14 dias por terem tido um contacto de alto risco com o ‘vice’ Salvador Malheiro, infetado com covid-19.
Fonte oficial do partido disse hoje à Lusa que Rui Rio e José Silvano vão ser testados ao novo coronavírus mas, independentemente dos resultados, terão de cumprir um isolamento de 14 dias por determinação da Direção-Geral da Saúde (DGS).
“Por força de, nos últimos dias, termos estado num contacto muito próximo com o vice-presidente do PSD, Salvador Malheiro, o secretário-geral e eu teremos de ficar em isolamento profilático. Na terça-feira, farei um teste conforme indicação da delegada de saúde”, escreveu pouco depois Rui Rio na sua conta oficial de Twitter.
O contacto entre os três que foi considerado de alto risco aconteceu depois da reunião da Comissão Permanente do partido, na quinta-feira, ao final do dia.
Na reunião, segundo a mesma fonte, todos os elementos da direção presentes estiveram de máscara e cumpriram distanciamento social, pelo que, neste caso, a DGS considerou tratar-se de um contacto de baixo risco.
No entanto, Rui Rio, José Silvano e Salvador Malheiro continuaram juntos depois da reunião, num contacto mais prolongado que foi considerado de alto risco.
Também o primeiro-ministro e secretário-geral do PS, António Costa, e o líder do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, já tiveram de cumprir períodos de isolamento profilático por contactos próximos com infetados com covid-19.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.926.570 mortos resultantes de mais de 89 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 7.803 pessoas dos 483.689 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
O estado de emergência decretado em 09 de novembro para combater a pandemia foi renovado com efeitos desde as 00:00 de 08 de janeiro, até dia 15.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.