Em comunicado, o município de Braga refere que os palcos estarão localizados no Rossio da Sé, Largo do Pópulo, Largo S. João do Souto, Largo de Santiago, Largo D. João Peculiar e Ruínas do Teatro Romano.
Aquela que será a 20ª edição do evento será dedicada a Nábia, divindade indígena ligada ao culto das águas.
“Nábia será a protagonista de duas iniciativas repletas de beleza e simbolismo, que marcam o primeiro dia da Braga Romana, a 22 de maio”, explicou a Chefe de Divisão da Cultura.
Márcia Ataíde referiu-se a uma iniciativa com 3.000 crianças e à Ascensão de Nábia, um momento que juntará várias áreas disciplinares artísticas, como a dança, o novo circo e a música.
Outra das novidades da edição deste ano é o teatro clássico, com vários espetáculos nas ruínas do Teatro Romano no Alto da Cividade, pela Companhia de Teatro de Braga.
Márcia Ataíde destacou também o ciclo de conferências “Tempus Fugit”, que arrancou no início do mês de maio e que pretende levar os participantes a conhecer o passado histórico e cultural da cidade de Braga durante o período romano.
Entre as novidades deste ano, referência ainda para as oficinas de cozinha, no Aldeamento Brácaro.
“A culinária é uma das melhores formas de conhecer os hábitos e estilo de vida das populações do passado”, referiu a responsável.
Através de uma parceria com a Nova Acrópole de Braga, será dinamizada durante a Braga Romana uma sessão que visa a sensibilização para a saúde mental, através da iniciativa “Filosofia e Bem-estar: Viver como um estoico”.
No total, serão promovidas mais de 160 atividades pedagógicas, como aulas de língua latina, escrita cursiva e história, exposição de artes e ofícios, visitas e percursos encenados, teatros clássicos, teatros de marionetas, oficinas de construção de máscaras greco-romanas, encenações, oficinas de cerâmica, oficina de danças, jogos de tabuleiro romanos, fábulas, jogos romanos e workshops de instrumentos musicais.
O programa inclui ainda os rituais habituais como o Rito Fundacional de Bracara Augusta, o Batizado Romano e o Casamento e o Funeral Romano que, este ano, passam para a Praça Municipal, para dar resposta às necessidades em termos de público.
Para o presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, a Braga Romana reforça a identidade coletiva da cidade e tem uma dimensão pedagógica.
“Aproveitamos a Braga Romana para dar a conhecer os nossos espaços patrimoniais, o espólio do período romano e os hábitos e costumes que ficaram enraizados”, referiu.