O Ministério Público (MP) acusou um militar da GNR de Braga de peculato e abuso de poder por alegadamente ter falsificado os mapas mensais de suplementos remuneratórios, logrando assim receber indevidamente 5.400 euros.
Segundo nota hoje publicada na página da Procuradoria-Geral Regional do Porto, o arguido era chefe do Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Braga.
“Enquanto responsável pelo preenchimento e envio para processamento dos mapas mensais de suplementos remuneratórios, de novembro de 2011 a outubro de 2016, incluiu o seu nome enquanto beneficiário do suplemento de escala, embora não tivesse direito a receber tal suplemento”, refere a nota.
O Ministério Público concluiu que, dessa forma, o arguido recebeu indevidamente o montante líquido de 5.400,17 euros.
O arguido está ainda acusado de ter ordenado aos militares do efectivo do Núcleo de Investigação Criminal, seus subordinados, que o substituíssem na execução do serviço para que ele estava escalado.