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Lusodescendente de Barcelos foi a primeira mulher a arbitrar um jogo do Mundial masculino

Stéphanie Frappart tornou-se na primeira mulher a arbitrar num Mundial masculino, um atestado da qualidade e rigor desta lusodescendente, com raízes em Barcelos e das suas assistentes Neuza Back e Karen Díaz, que dirigiram, esta quinta-feira o jogo entre a Alemanha e a Costa Rica.

Mas, Stéphanie Frappart já está habituada a fazer história: foi a primeira mulher a arbitrar na Liga 2 masculina, depois na Ligue 1 em França e a primeira mulher a arbitrar na Liga dos Campeões e na Supertaça da Uefa.

Começou a dirigir jogos dos escalões de formação aos 13 anos.

Os seus verões, enquanto jovem eram passados junto da família na freguesia de Tamel, onde ainda tem familiares.

A decisão da Fifa, então, de nomear uma equipa de árbitros composta apenas por mulheres para arbitrar o jogo da Alemanha contra a Costa Rica contrariou a tendência de um torneio que se curvou à pressão dos seus anfitriões.

Num país onde as mulheres do Qatar são obrigadas a obter permissão de um tutor masculino para casar, trabalhar, viajar para o estrangeiro, estudar e mais, três mulheres aqueceram no Estádio Al Bayt prontas para fazer história num país que provavelmente não lhes permitiria fazer o que fazem se fossem elas o Qatar.

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