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Três detidos pela PJ por burlas de 1,5 milhões de euros no Norte de Portugal

Edifício sede da Polícia Judiciária (PJ), em Lisboa, 18 de julho de 2014. TIAGO HENRIQUE MARQUES/LUSA

Três detidos pela Diretoria do Norte da Polícia Judiciária (PJ) por alegada prática de burla qualificada, falsificação de documentos e branqueamento ter-se-ão apropriado de imóveis e dinheiro num valor superior a 1,5 milhões de euros, revelou hoje fonte policial.

Em comunicado, a PJ explica que a investigação foi iniciada na sequência da comunicação de operações bancárias suspeitas, realizadas por um dos elementos deste grupo, apurando-se, entretanto, que os montantes em causa “eram provenientes de burlas, que permitiam aos autores integrar na sua esfera patrimonial diversos bens por via testamentária”.

Os suspeitos, entre os quais se inclui uma solicitadora e um empresário, ter-se-ão apropriado deste modo dos imóveis e dinheiro, de montantes superiores a 1,5 milhões de euros, “tendo sido possível apreender cautelarmente mais de quatrocentos mil euros”, segundo a autoridade policial.

Os detidos vão ser presentes à competente autoridade judiciária para primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.

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