O famalicense Paulo Cunha interviu no 42º Congresso Nacional do PSD, que termina a esta hora no Fórum Braga com a intervenção final do líder Luís Montenegro.

“Acabou o clima de conflito social (…), mais do que a legitimidade que recebemos do voto, este Governo está a ganhar a legitimação das suas opções”, começou por afirmar o também presidente da Comissão Política Distrital de Braga do PSD, a discursar ontem, no arranque dos trabalhos do 42.º Congresso Nacional do partido, que termina este domingo.

Com as eleições autárquicas de 2025 como pano de fundo, Paulo Cunha apontou a vitória nas eleições autárquicas de 2025 como um dos grandes objetivos do partido.

“Nós queremos ganhar as próximas eleições autárquicas e liderar a Associação Nacional de Municípios e a Associação Nacional de Freguesias”, apontou Paulo Cunha. “Devemos ser capazes de escolher os melhores (…). O PSD não é o fim em si mesmo, é um instrumento, é uma ferramenta ao serviço da ação política qualquer que seja a sua dimensão, da freguesia ao país”, sublinhou o eurodeputado.

Paulo Cunha dirigiu-se diretamente a Montenegro para dizer que Braga é o sítio certo para começar a caminhada para a vitória nas autárquicas. “É uma região marcada pelo seu caráter empreendedor, pela sua vocação produtora, pela forma como consegue criar postos de trabalho e traz uma dinâmica empregadora, pela sua vocação exportadora”.

O famalicense não esqueceu o Vale do Ave e o setor têxtil para dar como exemplo para vencer nas dificuldades. “Esta região foi capaz de se reinventar, de se reajustar, de se adequar às novas circunstâncias e fazer dessas dificuldades razões para se encontrassem novas soluções e fossemos vencedores”.

No congresso foi também anunciado que Paulo Cunha vai deixar uma das vice-presidências do PSD.