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Vila do Conde é palco de mais um Encontro Internacional de Palhaços este fim de semana
Até este domingo, Vila do Conde será o palco da XI edição do Encontro Internacional de Palhaços, um evento que, pretende, desta vez, confrontar os desafios do mundo atual – desde as guerras e desastres naturais à intolerância – com o poder do riso .
Sob o tema “Palhaços Sem Fronteiras”, esta edição presta tributo à organização não governamental fundada em 1993 pelo palhaço catalão Tortell Poltrona, uma das principais figuras desta edição. Esta ONG dedica-se a levar sorrisos a crianças em situações de vulnerabilidade extrema, devolvendo-lhes dignidade e esperança. No entanto, a sua missão não se limita aos mais novos, tocando também adultos cujas vidas já foram marcadas por experiências difíceis.
Tortell Poltrona, cujo nome real é Joan Montané Far, estará presente no encontro, apresentando um dos seus espetáculos mais icónicos e partilhando o seu vasto conhecimento numa masterclass única sobre a arte e a emoção do palhaço. Defensor de que “Sem riso, não há humanidade”, Poltrona será o coração deste encontro, trazendo consigo uma visão de humor como força transformadora.
Organizado pela companhia Nuvem Voadora, que há mais de uma década traz o evento a Vila do Conde, o encontro de 2024 promove uma mensagem de inclusão e resiliência, contando com a presença de artistas e companhias de vários países – como Espanha, Áustria, Argentina, Brasil, Chile, Bélgica e Portugal – marcarão presença, todos eles envolvidos de alguma forma na causa defendida pelos Palhaços Sem Fronteiras.
Uma das atividades mais esperadas desta edição é a Gala Solidária, cuja bilheteira reverterá a favor da organização “Palhaços na Orla”, a versão portuguesa dos Palhaços Sem Fronteiras. Para além disto, grupos como a companhia espanhola Asaco Producciones, que conta com membros da organização da Estremadura, irão trazer a sua arte a este evento.
Desde a sua fundação, a ONG Palhaços Sem Fronteiras realizou mais de 7.500 espetáculos em 500 missões humanitárias, alcançando 2,5 milhões de pessoas em várias partes do mundo. Através do humor e das artes circenses, a organização procura dar um alívio emocional e resgatar a esperança para milhões de pessoas que vivem em cenários de adversidade.
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