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Linha ferroviária entre Santo Tirso e Guimarães suspensa e diversas estradas nacionais cortadas devido ao mau tempo

Fallen trees and downed power lines blocking a road; hazards after a natural disaster wind storm

Três estradas nacionais e uma autoestrada estão cortadas nas regiões Norte e Centro devido a constrangimentos causados pelo mau tempo, que também condicionou a circulação ferroviária em quatro linhas, indicou hoje a Infraestruturas de Portugal (IP).

Em comunicado, fazendo um ponto de situação, às 11:00, relativo à circulação rodoviária e ferroviária, a IP informa que está cortada a Estrada Nacional 12 (EN12) na zona do Freixo (Porto), bem como a EN238, em ambos os sentidos, entre a Sertã e Ribeira da Serra, a EN246-1 em Marvão à passagem pela localidade da Portagem, bem como a autoestrada A24, nos dois sentidos, entre os nós de Fortunho e do IP4 Vila Real.

A IP acrescenta que estão condicionadas quatro linhas ferroviárias, pois “ao longo da noite foram registadas várias ocorrências, relacionadas com quedas de árvores e objetos tombados na via, situações que levaram a suspensões pontuais da circulação, originando alguns atrasos”.

Cerca das 11:00 registavam-se ainda condicionamentos na Linha do Minho devido a falha de tensão elétrica entre Caminha e Valença, só sendo possível a circulação com tração a diesel neste troço.

A Linha de Guimarães tem a circulação suspensa entre Santo Tirso e Guimarães.

Na Linha do Douro, acrescenta, “a circulação procede-se com marcha a vista em vários pontos da linha”, enquanto na Linha do Vouga “registam-se penalizações acentuadas”.

“A Infraestruturas de Portugal tem as suas equipas a trabalhar no terreno, em articulação com os diversos agentes de Proteção Civil, dando resposta imediata às várias ocorrências, com o objetivo de mitigar os seus efeitos e visando uma mais rápida reposição das condições de circulação e segurança”, assegura a empresa que aproveita para apelar à adoção de comportamentos adequados de autoproteção”, refere.

A IP recomenda uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias, não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas.

Ter especial cuidado na circulação junto a zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a fenómenos de transbordo dos cursos de água, evitando a circulação e permanência nestes locais, bem como cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores e estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e forças de segurança, são outras recomendações.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou entre as 18:00 de terça-feira e as 09:00 de hoje 1.329 ocorrências relacionadas com o vento forte, a grande maioria quedas de árvores.

Em declarações à agência Lusa, José Miranda, oficial de operações da ANEPC, adiantou à Lusa que entre as 18:00 de terça-feira e as 09:00 de hoje foram registadas 1.329 ocorrências, mais de 77% foram quedas de árvores e no norte do continente.

“A região Norte foi a mais afetada pelo mau tempo com 988 ocorrências, sendo que o maior número 415 foi registado na Área Metropolitana no Porto com muitas quedas de árvores devido à ação do vento”, adiantou.

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