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Detidos 5 suspeitos de várias tentativas de homicídio em Braga

Edifício sede da Polícia Judiciária (PJ), em Lisboa, 18 de julho de 2014. TIAGO HENRIQUE MARQUES/LUSA

A Polícia Judiciária (PJ) de Braga deteve hoje cinco homens, com idades entre os 19 e os 31 anos, suspeitos da prática de “vários crimes de homicídio” na forma tentada, anunciou aquela força.

Em comunicado, a PJ refere que o móbil dos crimes “está relacionado com disputas recorrentes entre grupos com moradas em aglomerados populacionais distintos”, em Braga.

As disputas resultaram em agressões mútuas, algumas delas com recurso a armas de fogo.

Hoje, a PJ realizou nove buscas domiciliárias, nos bairros das Enguardas e do Picoto, tendo efetuado cinco detenções.

Os primeiros factos ocorreram no dia 05 de setembro de 2020, em Braga, tendo sido efetuados vários disparos de arma de fogo em direção a um grupo de pessoas.

Os outros factos remontam à madrugada de 29 de maio deste ano, na zona dos bares da Universidade do Minho, em Braga, quando um homem foi baleado com três tiros.

“Num e noutro caso, os disparos não provocaram a morte das vítimas por mero acaso”, sublinha o comunicado.

No decurso das buscas, foram aprendidas armas brancas, produto estupefaciente e telemóveis.

Foi ainda detido um outro homem, por suspeitas do crime de tráfico de estupefacientes.

“A Polícia Judiciária prossegue com diligências com vista a identificar todos os intervenientes nas diferentes situações ocorridas”, diz ainda o comunicado.

Os detidos, alguns deles com antecedentes criminais, vão ser presentes às autoridades judiciárias para aplicação de medidas de coação.

Em abril, a PJ já tinha detido outros três homens, com idades entre os 21 e os 35 anos, suspeitos de envolvimento numa outra situação de disputa entre os dois grupos rivais.

Nesse caso, estavam factos que ocorreram em 18 de março, quando “um grupo de pelo menos três indivíduos provocou desacatos no local e, perante a reação dos residentes, efetuou vários disparos com armas de fogo em direção às vítimas, não as atingindo por mero acaso”.

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