Depois das acusações de Rui Rio que diziam que o carro que vitimou um trabalhador na A6, em que seguia o Ministro da Administração Interna, não estava registado, uma notícia avançada pelo JN dá conta que a viatura foi apreendida como consequência de um processo de tráfico de droga, envolvendo um homem de Guimarães, que exige a devolução do veículo.
O seu advogado afirma existir uma ação de embargo, baseada no facto de o automóvel não estar registado, inicialmente, em nome do traficante condenado, por quem era sempre utilizado, mas sim em nome de uma empresa em que é sócia a sua sogra.
O BMW 740d já tinha sido apreendido em 2018, no mesmo momento em que o seu proprietário foi condenado a 8 anos de prisão e perdeu os seus bens por estar associado a práticas criminosas.
O gabinete do ministro Eduardo cabrita afirma que o veículo circulava com uma guia válida até 2023, emitida pela Entidade de Serviços Partilhados de Compras Públicas, que permitia a sua utilização ao serviço do ministro ou por outra entidade do Estado.
Cabe agora ao Tribunal de Penafiel tomar a decisão final sobre o destino da viatura.
