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Covid-19: Presidente da Câmara de Braga aponta população universitária como um dos focos principais de infeção

O presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, apontou hoje a população universitária como “um dos focos importantes” de contágio pelo novo coronavírus e apelou ao reforço da testagem logo aos primeiros sintomas.

Ricardo Rio descartou ainda a ligação do aumento do número de casos no concelho aos festejos da conquista pelo Sporting de Braga, em 23 de maio, da Taça de Portugal em futebol.

“A população universitária é um dos focos importantes de contágio”, referiu o autarca, aludindo a “condutas menos corretas” relacionadas ajuntamentos em espaço público ou em contexto particular e a “algum menor respeito pelas regras de distanciamento em zonas de maior frequência dessa comunidade”.

O Governo anunciou hoje que Braga não vai avançar para a fase seguinte do desconfinamento, devido ao número de casos de covid-19.

Na reação, Ricardo Rio descartou qualquer associação do aumento do número de casos aos festejos da conquista da Taça de Portugal, sublinhando que foram “poucas centenas” as pessoas que saíram à rua e que, dessas, “só um número muito reduzido” não cumpriu as regras definidas pela Direção-Geral da Saúde.

“Os festejos foram muito contidos, além de que antes desse dia já se vinha registando uma subida do número de casos”, acrescentou.

Para o autarca de Braga, a resposta tem de passar por uma testagem atempada, logo aos primeiros sintomas.

“Gostaríamos que pessoas fossem testadas logo ao primeiro sintoma, o que nem sempre se tem verificado, e, por isso, estamos a alargar uma estratégia mais universal, aberta ao tecido empresarial e universitário e a outras franjas da população”, referiu.

Rio alerta que o “deixar andar” dá azo a que um infetado possa transmitir o vírus a outras pessoas das suas relações.

Quanto aos festejos de S. João, o autarca diz que vai ser “super contido”, com um programa que “voltará a ser bastante digital”.

As iniciativas físicas ficar-se-ão por dois concertos em recinto fechado e pela celebração religiosa, em todos os casos respeitando as normas da Direção-Geral da Saúde.

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