A E-Tuk Factory, uma empresa dos Países Baixos que fabrica ‘tuk-tuks’ elétricos e derivados, vai deslocalizar-se da Tailândia para Santo Tirso, no distrito do Porto, num investimento superior a um milhão de euros que empregará 60 pessoas.
“Se olharmos para a zona à volta do Porto, a infraestrutura já estava lá, e a boa ajuda da região ajudou-nos a decidir e apostar nesta região”, disse esta terça-feira, 10 de maio, à Lusa Maarten Lijftogt, o diretor de desenvolvimento de negócios da E-Tuk.
De acordo com o responsável, a opção de Lisboa também esteve em cima da mesa, já que a empresa conta com 600 veículos na capital, mas a escolha acabou por recair em Santo Tirso, numa fábrica com mais de seis mil metros quadrados, que será inaugurada na quinta-feira.
“Creio que o importante foi o trabalho qualificado que há no vosso país e o vosso futuro no lítio também é interessante”, adiantou o responsável.
O objetivo da empresa, segundo o diretor, é construir um veículo 100% europeu e ter a produção de volta ao continente, já que ter a fábrica na Tailândia acarretava custos elevados de transporte.
“No passado pagávamos 1600 dólares [cerca de 1517 euros] por um contentor, e agora paga-se 2100 dólares [1990 euros], portanto penso que o preço é um fator importante”, apontou o diretor da empresa, mencionando também que “se se transportar todas as partes de um veículo e os veículos, há muita poluição envolvida”.
Maarten Lijftogt referiu ainda o tempo, já que “a produção combinada com o transporte no mar demora demasiado”.
“Queremos ser diretos com os nossos clientes”, apontou, lembrando que a empresa trabalha “com muitos fornecedores portugueses”, como por exemplo a Sunviauto, a Fibrauto e a AF Azevedos, como indica um comunicado da empresa.
O texto indica também que 80% dos componentes dos veículos são atualmente europeus, “porém o objetivo é chegar a 100%, e com isso atingir um estatuto de segurança e qualidade característico de marcas e produtos ‘premium'”.
O departamento de desenvolvimento permanece nos Países Baixos e Banguecoque, capital tailandesa, será o centro de baterias para os negócios no mercado asiático.
Já a “fábrica portuguesa vai gerir a produção total dos veículos elétricos, incluindo as partes da carroçaria, a montagem das baterias e a integração com o seu sistema de telemática, estando prevista a produção de 500 unidades até ao final deste ano, 1200 unidades em 2023 e 2000 unidades em 2024”, refere a E-tuk Factory no comunicado.
A E-Tuk Factory, uma empresa dos Países Baixos que fabrica ‘tuk-tuks’ elétricos e derivados, vai deslocalizar-se da Tailândia para Santo Tirso, no distrito do Porto, num investimento superior a um milhão de euros que empregará 60 pessoas.
“Se olharmos para a zona à volta do Porto, a infraestrutura já estava lá, e a boa ajuda da região ajudou-nos a decidir e apostar nesta região”, disse esta terça-feira, 10 de maio, à Lusa Maarten Lijftogt, o diretor de desenvolvimento de negócios da E-Tuk.
De acordo com o responsável, a opção de Lisboa também esteve em cima da mesa, já que a empresa conta com 600 veículos na capital, mas a escolha acabou por recair em Santo Tirso, numa fábrica com mais de seis mil metros quadrados, que será inaugurada na quinta-feira.
“Creio que o importante foi o trabalho qualificado que há no vosso país e o vosso futuro no lítio também é interessante”, adiantou o responsável.
O objetivo da empresa, segundo o diretor, é construir um veículo 100% europeu e ter a produção de volta ao continente, já que ter a fábrica na Tailândia acarretava custos elevados de transporte.
“No passado pagávamos 1600 dólares [cerca de 1517 euros] por um contentor, e agora paga-se 2100 dólares [1990 euros], portanto penso que o preço é um fator importante”, apontou o diretor da empresa, mencionando também que “se se transportar todas as partes de um veículo e os veículos, há muita poluição envolvida”.
Maarten Lijftogt referiu ainda o tempo, já que “a produção combinada com o transporte no mar demora demasiado”.
“Queremos ser diretos com os nossos clientes”, apontou, lembrando que a empresa trabalha “com muitos fornecedores portugueses”, como por exemplo a Sunviauto, a Fibrauto e a AF Azevedos, como indica um comunicado da empresa.
O texto indica também que 80% dos componentes dos veículos são atualmente europeus, “porém o objetivo é chegar a 100%, e com isso atingir um estatuto de segurança e qualidade característico de marcas e produtos ‘premium'”.
O departamento de desenvolvimento permanece nos Países Baixos e Banguecoque, capital tailandesa, será o centro de baterias para os negócios no mercado asiático.
Já a “fábrica portuguesa vai gerir a produção total dos veículos elétricos, incluindo as partes da carroçaria, a montagem das baterias e a integração com o seu sistema de telemática, estando prevista a produção de 500 unidades até ao final deste ano, 1200 unidades em 2023 e 2000 unidades em 2024”, refere a E-tuk Factory no comunicado.
A empresa afirma ser a primeira em Portugal “a assegurar o fabrico de ‘tuk-tuks’ elétricos juntamente com a montagem das respetivas baterias de lítio na mesma unidade de produção”
Segundo Maarten Lijftogt, a E-tuk exporta para países como França, Alemanha, Itália e Reino Unido, sobretudo para mercado turístico, mas também já está a entrar na distribuição.
“Durante o período da covid-19 o nosso mercado esteve um pouco fechado, porque estávamos no turismo. Como tínhamos conhecimento no setor elétrico, e também nas baterias, vimos que seria importante perceber o que o mercado precisava”, apontou, lançando-se na distribução ‘last mile’, ou seja, no último ponto da cadeia.
O responsável afirmou que, em Portugal, a E-tuk tem “contactos próximos” incluindo com “empresas maiores”, não só no turismo mas também na carga.
A inauguração da fábrica está marcada para as 14 horas de quinta-feira em Santo Tirso, estando prevista a presença do presidente da Câmara de Santo Tirso, Alberto Costa, além de uma centena de convidados nacionais e internacionais.