A 19.ª edição da Braga Romana vai decorrer de 17 a 21 de maio, com um total de 72 horas de programação, que incluem 129 atuações repartidas pelos cinco palcos espalhados pela cidade, foi hoje anunciado.
A programação inclui ainda 61 saídas com animação itinerante e 136 atividades pedagógicas, entre aulas de latim e arqueologia, artes e ofícios, visitas e percursos encenados, teatros clássicos, teatros de marionetas, encenações, declamações poéticas, dança, jogos de tabuleiro romanos, contos e jogos romanos.
Com um investimento de 300 mil euros, o objetivo é evocar a fundação de Braga, com a recriação de Bracara Augusta.
Segundo Sílvia Faria, da Divisão de Cultura da Câmara de Braga, uma das novidades da edição deste ano são as ‘media arts’, que estarão presentes numa performance audiovisual em que o público é guiado por uma viagem entre Bracara Augusta e a Braga dos tempos atuais.
A responsável destacou ainda a presença dos “grandes grupos” internacionais de arqueologia musical “Ludi Scaenici” e “Synaulia”.
Será também “reforçada” a vertente do teatro clássico, com apresentações da companhia de Braga Tin.Bra e do 1.º ano da Licenciatura em Teatro da UMinho.
A Braga Romana abrirá com um cortejo com cerca de 3.000 crianças “vestidas a rigor”, incluindo ainda números obrigatórios como a cariação do casamento, do batizado e do funeral romanos.
Pela cidade, haverá um mercado romano com uma centena de mercadores.
No evento, estão envolvidas 60 entidades do movimento associativo e escolar, além de 32 agentes artísticos na área da música, dança, teatro e artes performativas, dos quais 13 são de Braga.
“Este é um dos grandes eventos da cidade e um dos mais acarinhados pelos bracarenses, que são parte ativa do mesmo”, referiu o presidente da Câmara.
Ricardo Rio destacou uma mesa-redonda agendada para o dia 19, na qual serão apresentados os resultados da intervenção arqueológica no edifício da Rua Nossa Senhora do Leite, na cidade de Braga.
O autarca aproveitou ainda para anunciar que em junho será lançado o concurso público para a musealização da Ínsua das Carvalheiras, que será um dos “palcos mais especiais” da Braga Romana em 2025.
A obra está orçada em três milhões de euros e tem um prazo de execução de 18 meses.
A Braga Romana coincide com a Rampa da Falperra, que decorrerá de 19 a 21, o que, segundo o presidente da Associação Empresarial de Braga, deverá levar à cidade entre 250 mil a 300 mil pessoas.
Daniel Vilaça disse que o impacto económico estimado é de 10 milhões de euros.
Foto: Braga Romana – Reviver Bracara Augusta/DR