A Universidade do Minho (UMinho) afirmou, esta segunda-feira, que está a trabalhar em “estreita colaboração” com a Associação Académica com vista à identificação de soluções que assegurem o restabelecimento de um ambiente mais seguro junto ao Bar Académico, em Braga.
Em comunicado emitido depois de um jovem ter sido assassinado nas traseiras daquele bar, a UMinho acrescenta que a segurança e o bem-estar da comunidade académica e da sociedade envolvente são “prioridades inegociáveis” para a universidade.
O Bar Académico é gerido pela Associação Académica da UMinho, ainda que funcionando em regime de concessão a uma entidade externa.
“O reitor da UMinho está a acompanhar de perto toda a situação e avaliará, com a devida responsabilidade, as medidas necessárias a tomar”, acrescenta o comunicado.
Na madrugada de sábado, um jovem de 19 anos foi atacado com uma arma branca à porta do Bar Académico, acabando por morrer.
O crime registou-se pelas 05:30, na sequência de uma rixa que, segundo fonte da PSP, envolveu cerca de 20 pessoas.
A universidade manifesta o seu “profundo pesar pelos trágicos acontecimentos” e endereça “sinceras condolências” à família da vítima, ao mesmo tempo que reafirma “total confiança” no trabalho das autoridades policiais e judiciais, que prosseguem com a investigação dos factos.
Fonte da Procuradoria-Geral da República disse à Lusa que já foi instaurado um inquérito para investigar o caso.
A investigação está a cargo da Polícia Judiciária.
A Associação Académica da Universidade do Minho também já sustentou, em comunicado, que aquele espaço “não pode ser assombrado por acontecimentos desta gravidade” e pediu “o reforço de segurança e policiamento nas periferias dos edifícios” da academia.
A associação sublinha que têm ocorrido, nos últimos anos, “alguns casos problemáticos” em espaços como a zona dos bares universitários junto Campus de Gualtar, a área envolvente do Bar Académico e a residência Universitária de Santa Tecla.
Expressa ainda o luto pela morte do jovem.