As V Jornadas da Ciência da Universidade do Minho realizam-se de 27 a 30 de março, no auditório A1 do campus de Gualtar, em Braga, com quase meia centena de oradores e de atividades e cerca de 250 participantes inscritos. A iniciativa organizada este ano pelos alunos de Biologia Aplicada, Bioquímica, Ciências do Ambiente, Geologia, Física e Matemática da Escola de Ciências da UMinho (ECUM) visa promover a interdisciplinaridade e ir de encontro aos interesses das várias áreas científicas.
A sessão de abertura é segunda-feira, às 9h00, prevendo-se a presença do presidente da ECUM, José Manuel González-Méijome, da presidente do Conselho Pedagógico daquela Escola, Inês Sousa, da presidente da Associação Académica da UMinho, Margarida Isaías, e da representante da organização, Mariana Ferreira.
As nove palestras previstas versam sobre temas como um passeio pelas águas costeiras (Pedro Gomes), os microplásticos no ambiente (Joana Prata), as consequências e desafios da evolução do nível do mar (Renato Henriques), as propriedades das microalgas (Vera Castro), a importância da conservação da biodiversidade (Ronaldo Sousa), o papel dos nanomateriais no ambiente (Ricardo Fernandes) e das nanopartículas na saúde (Rui Oliveira), a doença de Alzheimer (Carlos Spuch) e a exposição a metais e metaloides em poeiras domésticas (Paula Marinho).
Já os 31 workshops vão abordar, por exemplo, as aplicações biomédicas de nanomateriais, a profissão de geólogo, a escrita de um artigo científico, a ecotoxicologia, as plantas invasoras, os materiais inteligentes, entre outros.
Merece também destaque na segunda-feira, às 14h30, uma mesa redonda sobre a descredibilização da ciência, que junta Elsa Costa e Silva, diretora do mestrado em Comunicação de Ciência da UMinho, Pedro M. Teixeira, coordenador da pós-graduação em Prática Baseada na Evidência e Tomada de Decisão em Saúde da UMinho, Tiago Ramalho, jornalista de ciência no “Público”, e Andreia Pacheco, responsável pela comunicação no Centro de Biologia Molecular e Ambiental (CBMA).