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Viana do Castelo cria rede com 30 empresas para ajudar e acolher refugiados

O presidente da Câmara de Viana do Castelo revelou hoje ter sido criada uma rede com mais de três dezenas de empresas instaladas no concelho para “agilizar” a recolha de bens essenciais, alojamento e emprego para os refugiados ucranianos.

Em declarações à agência Lusa, no final de uma reunião do Conselho Empresarial Estratégico, alargado às 30 empresas, Luís Nobre, disse terem sido criados “um endereço eletrónico e uma linha telefónica para facilitar a comunicação e agilizar a ajuda”.

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“É importante planear a recolha dos bens identificados pelo consulado da Ucrânia, no Porto, centralizar os produtos no centro logístico criado na cidade, para proceder ao seu envio para os países vizinhos”, referiu.

Segundo o autarca socialista a “articulação contínua” com o consulado permitiu elaborar uma lista de “necessidades prementes”, entre elas, “medicamentos e outros produtos farmacêuticos, material médico e ortopedia, roupa e sapatos para mulheres e crianças, produtos de higiene para bebés, materiais tecnológicos e equipamentos de comunicações”.

O objetivo, salientou, que além de bens essenciais serão encaminhados para “a Cruz Vermelha, UNICEF e para outras Organizações Não Governamentais (ONG) recursos financeiros”.

A rede “vai ser alargada a outros contactos para possibilitar a recolha, em escala, de produtos”, cujo transporte “será suportado pelos empresários, numa manifestação de solidariedade que está a acompanhar a mobilização da sociedade civil”.

O autarca socialista destacou ainda a “grande disponibilidade” dos empresários na “integração plena e verdadeira de homens, mulheres e crianças em Viana do Castelo, através de empregos e empregabilidade e alojamento”.

“Nesta altura, temos mais de 30 vagas para alojamento garantido por particulares e por Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS)”, revelou, adiantando que, na próxima reunião camarária, será submetida à apreciação do executivo municipal a criação de um fundo de apoio para responder a necessidades de acolhimento que forem surgindo”.

Segundo Luís Nobre, o ensino da língua portuguesa, e realização de ações de formação profissional foram outras das necessidades identificadas no encontro com o tecido empresarial da região.

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