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Misericórdia de Barcelos acolhe cinco utentes “abandonados” em hospitais

A Santa Casa da Misericórdia de Barcelos (SCMB) anunciou hoje o acolhimento de cinco utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) que estavam “abandonados” em hospitais por falta de enquadramento familiar.

Em nota publicada na sua página, a SCMB refere que o objetivo é libertar camas hospitalares para o combate à pandemia de covid-19 e, assim, ajudar a “salvar vidas”.

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Os utentes estavam no Hospital de Braga e no Hospital de Santo António, no Porto.

Três utentes chegaram na segunda-feira, provenientes do Hospital de Braga, tendo sido acolhidos na SCMB “face a um apelo com caráter de urgência”.

Cumprem, neste momento, o período de isolamento, para depois serem integrados com os restantes residentes nas estruturas residenciais para pessoas idosas (ERPI) da Santa Casa.

Nas primeiras semanas de dezembro de 2020, a instituição tinha acolhido dois outros utentes.

Um dos utentes acolhidos, de 83 anos, estava desde julho de 2019 “deixado” no Hospital de Santo António.

Outra, de 90 anos, residente numa ilha social na cidade do Porto, estava ultimamente no Hospital de Santo António, por falta de enquadramento familiar.

“Apesar da falta de enquadramento familiar, nenhum lar a acolheu”, refere a Misericórdia de Barcelos.

Com 71 anos, um dos utentes oriundo do Hospital de Braga tinha chegado ao serviço de urgência daquela unidade a 12 de dezembro, levado pelos bombeiros.

“Não se sabe por que motivo nem quem acionou os bombeiros. Não apresentava, à data de internamento, critérios clínicos que o justificassem. É autónomo, mas tem um discurso pouco orientado e suspeitas de síndrome de Parkinson. Não se lhe conhece família e, ao que tudo indica, não terá condições no domicílio”, descreve a SCMB.

Os cinco estão agora acolhidos em lares da Santa Casa de Barcelos, libertando assim igual número de camas hospitalares necessárias para o combate à pandemia de covid-19.

“A Santa Casa de Barcelos recebeu estas cinco pessoas pois, independentemente das dificuldades com que é confrontada, não pode passar ao lado daquilo que é a maior crise de saúde pública dos últimos 100 anos e não pode deixar de estar aberta a ajudar quem mais precisa” remata a instituição.

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