Braga
Universidade do Minho apresentou a sua “rede de inovação” que junta 11 instituições do Norte
A Universidade do Minho (UMinho) lançou hoje, no campus de Guimarães, a rede de inovação que junta 11 instituições do Norte, visando “ganhar escala” nacional e internacional, mantendo as portas abertas a novos parceiros.
A cerimónia de assinatura do memorando de entendimento da constituição deste consórcio contou com a presença dos responsáveis das entidades parceiras, do presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), António Cunha, do presidente da Agência Nacional de Inovação (ANI), António Grilo, do reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, e do vice-reitor para a Investigação e Inovação, Eugénio Campos Ferreira.
Em declarações à agência Lusa, o vice-reitor explicou que este consórcio envolve, nomeadamente, a inovação, o conhecimento e os centros de tecnologia, permitindo “agregar competências e recursos” e posicionar no sentido de “ganhar dimensão e escala”.
Eugénio Campos Ferreira sublinhou que esta parceria permite “ir buscar competências e recursos” distribuídos pelas entidades aderentes, que abrangem diversos setores como a área digital, a sustentabilidade ou a produção de materiais, juntando todas elas.
Esta rede de inovação estava a ser pensada há mais de um ano e, segundo o vice-reitor para a Investigação e Inovação da UMinho, hoje foi apenas o seu lançamento, havendo “muito trabalho” pela frente.
“É uma iniciativa que poderá e deverá ser alargada. Queremos alavancar com esta rede colaborativa todas estas entidades envolvidas, mas também permitir a entrada de outros parceiros no ecossistema da inovação”, frisou Eugénio Campos Ferreira.
Em comunicado divulgado anteriormente, a UMinho referiu que o objetivo dos 11 parceiros é complementar recursos, competências, capacidades, redes de contacto e influência no processo de desenvolvimento de novos produtos, processos e sistemas integrados.
Tudo isto passando pelas fases de conceito, desenvolvimento, prototipagem e validação, até à sua transferência e implementação industrial.
“Na prática, pretende-se discutir e construir agendas comuns de I&D [investigação e desenvolvimento] e inovação, orientadas para a criação, difusão e valorização do conhecimento científico-tecnológico, incluindo a partilha de infraestruturas e processos de internacionalização, a promoção de sessões sobre temas tecnológicos críticos e a criação de uma dinâmica de oportunidades e desafios para concretizar novos projetos comuns a partir da região Norte”, explica a universidade.
Designada UMinho Innovation Aliance, a rede colaborativa integra sete centros de tecnologia e inovação, designadamente o Centro de Computação Gráfica, Polo de Inovação em Engenharia de Polímeros, Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal, Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes, Centro para a Valorização de Resíduos, Instituto de Inovação em Materiais Fibrosos e Compósitos (Fibrenamics) e Centro de Interface Tecnológico Industrial (CITIN).
Fazem ainda parte da rede o Laboratório Colaborativo em Transformação Digital, a Associação Universidade-Empresa para o Desenvolvimento (TecMinho) e o Centro de Competências do Agroalimentar para o Setor das Carnes.
A iniciativa nasceu de necessidades identificadas pelas entidades envolvidas, que fazem parte do ecossistema de I&D da UMinho e têm a sua sede na região.
A rede responde também ao desafio da tutela de se criar consórcios neste âmbito.
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