As buscas para encontrar o corpo do homem que foi detetado no domingo a flutuar na praia Verde, na Póvoa de Varzim, recomeçaram hoje por terra, cerca das 08:30, nas zonas da Póvoa e de Vila do Conde.

“As buscas recomeçaram por terra com diversas equipas no terreno e, devido às condições de deriva, alargaram-se a sul, para a zona de Vila do Conde”, disse à Lusa a capitão do Porto da Póvoa de Varzim, Mónica Martins.

De acordo com esta fonte, devido ao estado do mar, os trabalhos estão a decorrer em terra, estando a aguardar-se a chegada de um meio aéreo.

“Aguardamos a confirmação da chegada de um helicóptero”, disse.

Em terra, participam nas buscas os bombeiros, a proteção civil, a Polícia Marítima, a PSP e a Associação de Nadadores-Salvadores “Os Golfinhos”, da Póvoa de Varzim e Vila do Conde, distrito do Porto.

De acordo com Mónica Martins, as previsões do estado do mar são hoje “piores do que ontem [domingo]”, está em vigor um aviso laranja, que “deverá passar a vermelho a partir das 12:00.

O alerta foi dado cerca das 11:15 de domingo por um casal que passeava junto à margem daquela praia na Póvoa de Varzim, para um corpo que se encontrava a flutuar na água.

A identidade da vítima ainda não é conhecida, embora exista o registo de um homem desaparecido naquela zona, segundo a comandante do porto.

Todos os distritos do continente estão hoje e terça-feira sob avisos por causa da chuva e vento forte, oito dos quais a vermelho por causa da agitação marítima, devido aos efeitos da depressão Herminia, segundo o IPMA.

Os distritos do Porto, Setúbal, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Aveiro, Coimbra e Braga vão estar sob aviso vermelho, o mais grave, a partir das 12:00 e até às 09:00 de terça-feira por causa da agitação marítima, prevendo-se ondas de noroeste com 07 a 08 metros de altura, podendo atingir 14 metros.

Devido ao estado do mar, as barras marítimas de Aveiro, Caminha, Douro, Esposende, Figueira da Foz, Vila Praia de Âncora, Vila do Conde, Póvoa do Varzim e portinho da Ericeira e Horta (Açores) estão fechadas à navegação, segundo a Autoridade Marítima Nacional e Marinha Portuguesa.

Foto: Autoridade Marítima Nacional/DR