Monitorização do SARS-CoV-2 pela Águas do Porto e CIIMAR, com colheitas nas ETAR do Freixo e Sobreiras, aponta para tendência crescente. Ferramenta permite prever evolução e está um passo à frente dos testes.
Os níveis de vírus SARS-CoV-2 detetado nas análises feitas às águas residuais das ETAR do Freixo e Sobreiras, no Porto, atingiram nesta semana o valor mais alto desde que há registos.
Os dados recolhidos apontam para uma tendência ainda crescente, pelo que o pico não terá sido atingido. Uma ferramenta importante na gestão da crise sanitária, porque preditiva.
A análise resulta de um projeto da Águas e Energia do Porto e do Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR) da Universidade do Porto – o “Virus4Health” – que, há 18 meses, monitorizam, semanalmente, a presença do vírus nas águas residuais afluentes àquelas ETAR, que abrangem uma população de cerca de 450 mil pessoas.
Os dados são posteriormente trabalhados em conjunto pelo Instituto de Saúde Pública (ISPUP) da Universidade do Porto e pelos ACeS Porto Oriental e Ocidental.