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Recebeu uma convocatória, mandado ou acusação da Polícia Judiciária? Pode ser fraude alertam as autoridades

Edifício sede da Polícia Judiciária (PJ), em Lisboa, 18 de julho de 2014. TIAGO HENRIQUE MARQUES/LUSA

A Polícia Judiciária alertou esta quinta-feira para a circulação de mensagens falsas com o logótipo das forças de segurança, através de correio eletrónico, a pretexto de alegadas convocações, mandados, acusações e processos judiciários, com vista a obter dados pessoais.

No alerta esta quinta-feira divulgado, a Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica, no âmbito da atividade preventiva, especifica que as mensagens estão a ser difundidas a nível nacional, usando abusivamente a imagem da PJ, da PSP, da GNR e da Europol, “supostamente assinadas por dirigentes ou entidades ligadas a este tipo de instituições”.

Os autores das mensagens ameaçam com medidas de prisão, multa por crimes de pornografia infantil, pornografia computorizada, ciberpornografia, entre outro tipo de ameaças.

A Judiciária esclareceu, em comunicado, que os órgãos de polícia criminal e as instituições ligadas à Justiça “não fazem este tipo de notificações”, tendo as mensagens como único propósito a “captura de dados pessoais das vítimas”.

Quem receber estas mensagens deverá bloquear o remetente, reportar o ‘spam’ e apagar a mensagem, uma vez que a abertura deste tipo de mensagens e dos ‘links’ associados, “auxiliam os criminosos a aceder a qualquer sistema informático” (PC, tablet ou telemóvel) e a infetar com vírus ou software malicioso (malware) os dispositivos.

“Nunca aceda a ‘links’ ou anexos de mails estranhos”, recomendou a PJ, acrescentando que a observação das características da mensagem (aspeto, eventuais erros ortográficos, argumentos persuasivos, que contenham ofertas generosas e despropositadas) ajudarão a reconhecer “a falsidade da mensagem”.

“Desconfie de notícias e ofertas sensacionalistas, não se deixe guiar pelo tom ameaçador ou alarmista da mensagem, ninguém dá prémios ou oferece um produto, se não estiver a participar num concurso” são alguns dos conselhos deixados pela PJ.

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