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Veja o vídeo do incêndio de Lisboa

Foto(Gerardo Santos / Global Imagens)

Testemunhas da explosão que ocorreu hoje no prédio habitacional na rua de Santa Marta, em Lisboa, descreveram horas de “aflição” e “cenário de estado de guerra” encontrado no local com janelas partidas, destroços espalhados e pessoas a “pedir socorro”.

 O vereador da Proteção Civil da Câmara de Lisboa afirmou que falta localizar apenas um dos nove moradores do prédio no centro de Lisboa que ardeu de manhã, admitindo que possa estar sob os escombros.

O vereador salientou que uma pessoa desaparecida foi localizada horas depois, encontrando-se por localizar um homem com 24 anos.

Dos nove moradores do número 41 da Rua de Santa Marta, estavam no edifício cinco, que foram transferidos para o hospital.

Um está em estado grave e os restantes tiveram alta hospitalar.

Segundo Carlos Manuel Castro, foram retiradas 47 pessoas dos edifícios contíguos, que serão avaliados durante a tarde, para perceber se há condições para os moradores regressarem.

De acordo com o responsável, estas 47 pessoas estão a ser apoiadas, tendo algumas delas sido encaminhadas para junto de amigos ou familiares.

As restantes estão a receber apoio num quartel dos bombeiros próximo, estando a Proteção Civil a trabalhar para que tenham um local para passar a noite, referiu Carlos Manuel Castro.

Carlos Manuel Castro destacou também que imagens recolhidas por um ‘drone’ [aparelho aéreo não-tripulado] permitem verificar que a cave do edifício continua com material em combustão, “o que estava a dificultar o trabalho”.

“Os trabalhos estão concentrados na remoção dos escombros à frente do edifício, para que permitam às equipas cinotécnicas entrar dentro do edifício”, afirmou o vereador.

A Proteção Civil fez uma primeira análise aos edifícios contíguos, que “apresentam danos estruturais, mas não há risco de ruírem”.

Às 15h30, técnicos de engenharia da Unidade de Intervenção Territorial da Câmara de Lisboa irão iniciar uma avaliação mais pormenorizada.

A vítima em estado grave foi conduzida ao hospital de São José e as outras quatro, que já tiveram alta hospitalar, foram atendidas no hospital de Santa Maria.

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