A RTP avançou esta quinta-feira com uma notícia que dá conta da viagem do continente para a Madeira do famoso piloto de ralis Miguel Campos, enquanto infetado com a covid-19.
O ex -campeão de Portugal terá viajado para a Madeira transportando um teste rápido de pesquisa antigénio com resultado negativo, apesar das autoridades de saúde madeirenses não aceitarem este tipo de documento.
Foi então que o piloto, uma vez chegado ao aeroporto da Madeira, foi submetido a um teste de PCR.
De acordo com a RTP, o piloto não terá esperado até saber o resultado do teste não cumprindo a fase de isolamento a que estava obrigado.
Com o objetivo de lecionar um curso na Madeira, Miguel Campos, terá dirigido o primeiro dia de aulas infectado com a covid-19 e mesmo depois do resultado do seu teste ter sido obtido pelas autoridades de saúde, estas viram-se incapazes de alertar o ex-piloto para a sua condição, já que este, alegadamente, não atendeu o telefone.
Nesse mesmo dia Miguel Campos participou num jantar de grupo, que reuniu mais de uma dezena de desportistas e foi neste momento que os presentes terão tomado conhecimento da infecção do ex-piloto.
Depois disto, e supostamente já ciente da sua infecção, Miguel Campos viajou de regresso a Portugal continental, havendo possibilidade de ter contagiado os passageiros partilharam o mesmo voo.
À RTP o ex-piloto conta uma versão diferente, afirmando que entrou na Madeira com um teste negativo, realizado por uma identidade certificada pela DGS e que até à hora destas declarações ninguém o informou ainda da sua condição de infetado.
Sobre as chamadas telefónicas supostamente realizadas para o alertar da situação, Campos garante que nem por telefone, ou e-mail, foi informado.
As autoridades de saúde madeirenses estão a ponderar agir judicialmente sobre este incidente alegando conduta negligente do piloto.
