O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) divulgou, este sábado, um comunicado que expõe a sua revolta e indignação face à desconsideração para com setor e com o Serviço Nacional de Saúde.
O SIM critica a “falta continuada de investimento em recursos humanos e na renovação de equipamentos, as equipas depauperadas em número de elementos e nas condições de trabalho, tudo aconselha os mais novos a abandonarem esse SNS, sendo como o são mão-de-obra extremamente qualificada avidamente procurada fora de portas e pelos privados” e lembra que a “indispensabilidade (do SNS) está a ser posta à prova nesta pandemia e que se aguenta muito à custa da resiliência dos seus profissionais”.
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Além disto, o sindicato questiona onde estão os “anunciados biliões em fundos europeus, apelidados de bazuca em linguagem de guerra” destinados à saúde, e acusa o governo de apenas estar preocupado em “socorrer repetidamente a banca criminosa e incompetente” e ” fazer uma Nova TAP”.
No mesmo comunicado, os médicos dizem-se fartos de “lágrimas de crocodilo, de palmas à varanda, de rebuçados dos Arcos” e explicam que estão cansados de “promessas não cumpridas, de desconsiderações e de faltas de respeito”.
