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Carro elétrico cria própria energia com movimento das suas rodas. Será possível?

Uma publicação, que recentemente se tornou viral nas redes sociais, mostra um carro, equipado com um apetrecho numa das rodas traseiras, que segundo a descrição, se trata de um gerador de energia, que aproveita o movimento das rodas para a produzir.

Com mais de 37 mil partilhas, a publicação original explica que “o dono deste carro elétrico Chevy Bolt fez o que nenhum fabricante de carros elétricos alguma vez fez.
Algo que faz muito sentido.
Sempre me perguntei porque é que estes carros não foram projetados para a energia que a rotação da roda produz para carregar as baterias do carro.
Este homem conseguiu em casa.
O que você vê na estrutura é um gerador que produz corrente, carregando as baterias..
Não precisa mais parar para carregar as baterias nos postos de carregamento ou carregá-las à noite em casa.
Enquanto o carro está funcionando, ele carrega as baterias.
É tão simples…”, conclui.

Os internautas, perante tal “solução”, dividem as suas opiniões e alguns perguntam “se o sistema funciona, porque não é mais usado?”

Infelizmente tal mecanismo “não é suficiente para carregar a bateria de um carro”, já que não produz mais energia do que aquela que recebe, avança o Sapo.

A mesma fonte diz ainda que, atendendo ao Princípio da Conservação da Energia, fica estabelecido que a bateria só poderia ser carregada se a energia proveniente do gerador fosse transferida na totalidade para a bateria do carro. No entanto, a energia produzida pelas rodas é transferida para o solo de forma a acelerar o carro. De igual forma, a energia utilizada para impulsionar o carro não vai para o gerador e, por isso, não pode ser utilizada para recarregar a bateria”, explicam.

Este tipo de mecanismo acaba mesmo por tornar o carro o carro “mais lento e menos eficiente” e que a “energia não se transfere de forma igual entre todos os componentes do carro. A energia é dissipada através do calor e da fricção no circuito da bateria para a roda, da roda para o gerador e, por último, do gerador de volta para a bateria”, concluem.

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