Depois do prejuízo de 110,8 milhões de euros no mesmo período de 2019, a companhia aérea TAP agravou os prejuízos nos primeiros nove meses do ano para 700,6 milhões de euros.
Já no ano passado, as contas da TAP estavam no vermelho. Mas, agora, estes resultados operacionais da empresa mostram um buraco de maior dimensão entre as receitas e as despesas.
Segundo a informação disponível no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), referente às contas da TAP S.A., parte integrante do Grupo TAP, o resultado líquido dos primeiros nove meses deste ano cifrou-se em -700,6 milhões de euros.
O resultado significa um agravamento dos prejuízos em 589,8 milhões de euros relativamente ao mesmo período do ano passado, para o qual contribuíram os 118,7 milhões de euros de resultados negativos no terceiro trimestre deste ano.
Para esta semana, está prevista uma reunião entre os sindicatos da TAP e o ministro das Infraestruras. Pedro Nuno Santos vai discutir a atual situação na empresa, e o plano de reestruturação que vai obrigar a despedimentos e cortes salariais.
Até ao final de setembro, o Estado já tinha injetado na TAP mais de 580 milhões de euros, no âmbito do acordo para o auxílio à empresa, iniciado em junho.