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PSP alerta para burlas envolvendo ofertas de emprego na internet

A Polícia de Segurança Pública alerta para uma burla envolvendo falsas ofertas de trabalho apresentadas através de anúncios online e via telefone, nas quais se anunciam empregos com ordenados atraentes ou em empresas conceituadas.

Às vítimas, após responderem de forma positiva a um destes anúncios, são pedidos “pagamentos de um valor referente a despesas, nomeadamente emissão de visto de entrada no país estrangeiro ou da documentação pessoal (no caso de emprego no estrangeiro), para despesas processuais ou mesmo para facilitar a entrada numa determinada empresa”, ainda de acordo com esta força.

Para além disto, são ainda tentadas fraudes através da oferta de serviços: método através do qual o burlão responde a uma oferta de serviços da vítima oferecendo suposto trabalho, acompanhado por “um bom ordenado, mas longe do local de habitação da vítima. Se a vítima aceitar a falsa proposta, o autor da burla pede que lhe seja pago um valor de “sinal” referente ao novo “alojamento”.

Outro destes novos métodos é apelidado de “Pig Butchering” e consiste no contacto da vítima por mensagem escrita ou pela aplicação WhatsApp com a oferta de um emprego na qual só necessitará de colocar cliques de “gosto” em vídeos do YouTube, sem limite de tempo e a trabalhar a partir de casa, com uma remuneração diária que varia entre os 5 e 200€ pagos no próprio dia.

Depois de envolvida no esquema, a vítima “será adicionado a um grupo numa plataforma (Telegram ou WhatsApp) e aí serão transmitidas as tarefas a efetuar. Inicialmente esses gostos são pagos conforme prometido, posteriormente, começa a ser solicitado ao empregado que pague um valor pela tarefa que lhe irá ser conferida, com a promessa de que o valor que lhe será retribuído será muito superior, ocupando ainda o lugar de funcionário integral na empresa. Os primeiros pagamentos são realmente pagos para gerar confiança na empresa, os restantes pagamentos, após os investimentos da vítima já serão pagos em criptomoeda, que nunca serão disponibilizados para usufruto da vítima”, descreve a PSP.

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