O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou hoje a morte de uma jovem militar no mar ao largo da Praia da Lagoa, na Póvoa de Varzim (Porto), apresentando “os seus sentidos pêsames” aos seus familiares e ao Exército.
“O Presidente da República lamenta o falecimento acidental de uma jovem militar no mar da Póvoa de Varzim”, lê-se numa nota publicada no site da Presidência.
“O Comandante Supremo das Forças Armadas, que já falou ao telefone com uma tia da malograda jovem, apresenta os seus sentidos pêsames aos seus familiares, amigos e camaradas, bem como ao Exército”, acrescenta.
O corpo da jovem militar de 20 anos, que estava desaparecida ao largo da Póvoa de Varzim, foi encontrado sem vida esta sexta-feira. Estava desaparecida desde a madrugada, depois de ter entrado no mar com outros sete jovens militares em formação na Escola dos Serviços da Póvoa de Varzim.
O que se passou?
Era para ter sido uma noite de festa e convívio entre quatro homens e quatro mulheres, todos na casa dos 20 anos. Durante a madrugada decidiram, quando as ondas atingiam os quatro metros e havia alertas da Autoridade Marítima Nacional, ir à beira mar.
Mas pelas 4:48 chegou o alerta. Segundo o Exército, os oito militares “saíram de um estabelecimento de diversão noturna, onde se deslocaram para convívio social, e decidiram ir até junto da linha de água da praia da Lagoa na Póvoa de Varzim”, tendo sido arrastados por uma onda.
Sete conseguiram regressar a terra. Foram encaminhados para o Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim, onde, segundo fonte da unidade, deram entrada “com lesões musculares, hipotermia, num quadro traumático violento em termos emocionais, mas nenhum em risco de vida”.