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Portugueses procuram cada vez mais artigos em segunda mão. Preços aumentam

Numa altura em que a inflação excede os 10% em Portugal, o mercado de revenda está a acelerar. De acordo com um relatório da ECO, as plataformas de comércio em linha e os retalhistas especializados em comércio denotam um aumento da procura de artigos em segunda mão e renovados.

OLX indica que desde o início do ano tem registado “um aumento de preços na maioria das categorias”, na ordem dos 20%, em comparação com o mesmo período do ano passado, “o que significa que a inflação está também a afectar o mercado de revenda”. Esta tendência foi mais sentida nos “telemóveis e tablets”, com o preço médio a aumentar cerca de 80 euros”, o que representa um aumento de 37%, disse a empresa, em resposta à ECO.

Segue-se a categoria de “carros, motos e barcos”, com o preço médio a tornar-se “cerca de 640 euros mais caro desde o início do ano”.

Tal como a OLX, a BabyLoop, uma plataforma de compra e venda de artigos em segunda mão para bebés, sente que existe “uma maior receptividade dos clientes” quando se trata de artigos em segunda mão, uma vez que esta opção ajuda “a contornar as dificuldades causadas pela inflação”, diz Gustavo Alves, o director de comércio electrónico da empresa, à ECO.

Além disso, eles descobrem que “há mais pessoas a querer vender produtos no BabyLoop”, com a finalidade de “obter rendimentos extra” no actual clima económico. Esta tendência começou a ganhar força no início de Setembro na viagem de “volta à escola e para coincidir com uma época em que as famílias aumentaram as despesas”, justifica a empresa de comércio online, à ECO. E sente-se sobretudo nos produtos para bebés, tais como cadeiras de automóvel, berços e carrinhos de criança, uma vez que “são produtos mais caros”, permitindo às pessoas recuperar parte do investimento feito com a compra.

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