Os pediatras estão muito preocupados com o número crescente de raparigas que entram na puberdade antes dos oito anos de idade e assim criaram uma plataforma digital para monitorizar a situação.
Em 2019, quando a plataforma foi criada, estavam registados 202 casos de “puberdade precoce” mas este ano, o número aumentou para mais de 400.
A investigadora Catarina Limbert explica que isto se pode dever à quantidade de alimentos processados que as crianças comem, mas o timing sugere que a pandemia também contribuiu para isto.
Admitindo que a questão necessita de mais investigação, a especialista afirma que o maior problema com a chegada na puberdade tão cedo é que pode aumentar a probabilidade de cancro da mama numa idade mais tardia, provocando um crescimento retardado, levando a uma “redução significativa na estatura final”, disse Limbert às notícias televisivas da SIC.